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Os egípcios eram negros?
Os egípcios eram negros?

Quem nunca se deparou com um filme de Hollywood, que ao retratar os antigos egipcios, colocam atores de pele branca e olhos claros? 
Para nós tornou-se até mesmo comum ver cenas desse tipo, como nos filmes Cleópatra (1963) a Mumia (1999) ou o Retorno da Mumia (2001) entre outros; no entanto, quando observamos as velhas pinturas de túmulos, vemos pessoas completamente diferentes do esteriotipo: lábios grossos, pele de um vermelho amarronzado, e então nos perguntamos “os egipcios eram negro?”

Há muita controvérsia entre Egiptologos acerca deste assunto. Desde a descifração dos Hieroglifos até meados do século XX , acreditava-se que os egipcios eram completamente brancos, por influência de uma visão eurocêntrica racista. Apartir dos anos de 1950 começaram a surgir às teorias de afro-centrismo, no qual postulava que os egipcios eram negros.

Atualmente existe uma grande confusão neste assunto, que muitos estudiosos preferem até evitar de falar, alegando que não se pode determinar uma raça pura, e que tal conceito não existe. Zahi Hawass, o secretario geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, a maior autoridade para falar sobre o assunto, alega que os egipcios não eram nem brancos nem negros, apesar de o Egito estar na Africa; outros tentam descobrir esse enigma atavez da análise comparativa de crânios negroides dos não negroides, oque não constitui um estudo confiável, pois os critérios utilizados são muito incertos.

Outro ponto a se esclarecer é o das representações artisticas, que não nos dão conclusões definitivas desse assunto, pois que a arte no Antigo Egito não seguia um mesmo estilo de representação realista como na Grécia; no Egito faraônico não existia a arte pela arte, ela tinha um papel funcional, que é também visto em outras civilizações africanas. Desta forma as representações seguiam um padrão, sendo que as mulheres são retratadas com uma cor amarelo pálido, representando o feminino, associado a deusa Hathor, eos homens são retratados em uma cor vermelho acastanhado, associando-se ao Deus Seth.

Apesar de toda esssa confusão, não podemos descartar o testemunho dos sábios da antiguidade que estiveram em contato com os egípcios;um deles, Herodoto, considerado o pai da história, visitou o Egito e repetidas vezes faz referencia a cor da pele dos egípcios comparando-os com os Kolchus, um povo que vivia na região de Colquida, onde atualmente é o país da Georgia.

Herodoto afirma: “ é de fato evidente, que os colquidios são de raça egípcia (...) muitos egípcios me disseram que, em sua opinião, os colquídios eram descendentes dos soldados de Sesóstris. Eu mesmo refleti apartir de dois indicadores: em primeiro lugar, eles tem pele negra e cabelo crespo e em segundo lugar os egípcios e os etiopes foram os únicos povos de toda a humanidade a praticar a circuncisão desde os tempos imemoriais. Os próprios fenícios e sírios da palestina reconhecem que aprenderam essa pratica com os egípcios, enquanto que os sírios do rio Termodon e da região de Pathenios e seus vizinhos, os macrons, dizem te-la aprendido com os colquidios (...)".

Outra evidência vem do oráculo de Dodona, na Grécia, que para provar a origem egípcia do oráculo, um de seus argumentos era: “ quando eles acrescentam que a pomba era negra, dão a entender a mulher era egípcia”. As pombas em questão – na verdade, eram duas, de acordo com o texto – simbolizavam duas mulheres egípcias, que se dizia terem sido trazidas de Tebas, no Egito, para fundar os oráculos de Dodona na Grécia e o de Siwá na Libia.

Temos ainda, mesmo que de forma preconceituosa, o comentário do cientista e filosofo Grego Aristóteles que tenta estabeler uma relação entre a natureza física e a natureza moral dos seres vivos, fornecendo evidências que confirmam o testemunho de Herodoto: 

“Aqueles que são muito negros são covardes, como por exemplo, os egípcios e os etíopes. Mas os excessivamente brancos também são covardes, como podemos ver pelo exemplo das mulheres; a coloração da coragem está entre o negro eo branco.” E para concluir este pequeno resumo temos o do historiador Amiano Marcelino, que viveu aproximadamente no século IV d.C. e que escreve: “(...)a maior parte dos homens do Egito são morenos ou negros, com uma aparência descarnada”. 

E a lista de relatos não termina por ai, e constatando todos eles podemos reparar uma concordância entre si: os egípcios eram negros; este fato para eles era inegável! No entanto a controvérsia entre os egiptólogos ainda continua. Podemos também constatar nas pinturas e esculturas egípcias, que as vezes aparecem pessoas com narizes afilados e cabelos liso, e é ai que outra polêmica entra em questão! O fato é que sempre fomos condicionados a pensar que o estereótipo do negro é ter lábios grossos e cabelo crespo, mas se formos reparar nos dravidianos, um grupo étnico que vive na Índia, constatamos que eles são negros que tem cabelo liso! Assim como na Europa, mesmo ingleses, russos, italianos e Alemães possuírem uma pele branca, existem diferenças físicas entre eles. O mesmo não deixa de acontecer na África.
Foto: Os egípcios eram negros?

Quem nunca se deparou com um filme de Hollywood, que ao retratar os antigos egipcios, colocam atores de pele branca e olhos claros? 
Para nós tornou-se até mesmo comum ver cenas desse tipo, como nos filmes Cleópatra (1963) a Mumia (1999) ou o Retorno da Mumia (2001) entre outros; no entanto, quando observamos as velhas pinturas de túmulos, vemos pessoas completamente diferentes do esteriotipo: lábios grossos, pele de um vermelho amarronzado, e então nos perguntamos “os egipcios eram negro?”

Há muita controvérsia entre Egiptologos acerca deste assunto. Desde a descifração dos Hieroglifos até meados do século XX , acreditava-se que os egipcios eram completamente brancos, por influência de uma visão eurocêntrica racista.  Apartir dos anos de 1950 começaram a surgir às teorias de afro-centrismo, no qual postulava que os egipcios eram negros.

Atualmente existe uma grande confusão neste assunto, que muitos estudiosos preferem até evitar  de falar, alegando que não se pode determinar uma raça pura, e que tal conceito não existe. Zahi Hawass, o secretario geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, a maior autoridade para falar sobre o assunto, alega que os egipcios não eram nem  brancos nem negros, apesar de o Egito estar na Africa; outros tentam descobrir esse enigma atavez da análise comparativa de crânios negroides dos  não negroides, oque não constitui um estudo confiável, pois os critérios utilizados são muito incertos.

Outro ponto a se esclarecer é o das representações artisticas, que não nos dão conclusões definitivas desse assunto, pois que a arte no Antigo Egito não seguia um mesmo estilo de representação realista como na Grécia; no Egito faraônico não existia a arte pela arte, ela tinha um papel funcional, que é também visto em outras civilizações africanas. Desta forma as representações seguiam um padrão, sendo que as mulheres são retratadas com uma cor amarelo pálido, representando o feminino, associado a deusa Hathor, eos homens são retratados em uma cor vermelho acastanhado, associando-se ao Deus Seth.

Apesar de toda esssa confusão, não podemos descartar o testemunho dos sábios da antiguidade que estiveram em contato com os egípcios;um deles, Herodoto, considerado o pai da história, visitou o Egito e repetidas vezes faz referencia a cor da pele dos egípcios comparando-os com os Kolchus, um povo que vivia na região de  Colquida, onde atualmente é o país da Georgia. 

Herodoto afirma: “ é de fato evidente, que os colquidios são de raça egípcia (...) muitos egípcios me disseram que, em sua opinião, os colquídios eram descendentes dos soldados de Sesóstris. Eu mesmo refleti apartir de dois indicadores: em primeiro lugar, eles tem pele negra e cabelo crespo e em segundo lugar os egípcios e os etiopes foram os únicos povos de toda a humanidade a praticar a circuncisão desde os tempos imemoriais. Os próprios fenícios e sírios da palestina reconhecem que aprenderam essa pratica com os egípcios, enquanto que os sírios do rio Termodon e da região de Pathenios e seus vizinhos, os macrons, dizem te-la aprendido com os colquidios (...)".

 Outra evidência vem do oráculo de Dodona, na Grécia, que para provar a origem egípcia do oráculo, um de seus argumentos era: “ quando eles acrescentam  que a pomba era negra, dão a entender a mulher era egípcia”. As pombas em questão – na verdade, eram duas, de acordo com o texto – simbolizavam duas mulheres egípcias, que se dizia terem sido trazidas de Tebas, no Egito, para fundar os oráculos de Dodona na Grécia e o de Siwá na Libia.

Temos ainda, mesmo que de forma preconceituosa, o comentário do cientista e filosofo Grego Aristóteles que tenta estabeler uma relação entre a natureza física e a natureza moral dos seres vivos, fornecendo evidências que confirmam o testemunho de Herodoto: 

“Aqueles que são muito negros são covardes, como por exemplo, os egípcios e os etíopes. Mas os  excessivamente brancos também são covardes, como podemos ver pelo exemplo das mulheres; a coloração da coragem está entre o negro eo branco.”  E para concluir este pequeno resumo temos o do historiador Amiano Marcelino, que viveu aproximadamente no século IV d.C. e que escreve: “(...)a maior parte dos homens do Egito são morenos ou negros, com uma aparência descarnada”.    

E a lista de relatos não termina por ai, e constatando todos eles podemos reparar uma concordância entre si: os egípcios eram negros; este fato para eles era inegável! No entanto a controvérsia entre os egiptólogos ainda continua. Podemos também constatar nas pinturas e esculturas egípcias, que as vezes aparecem pessoas com narizes afilados e cabelos liso, e é ai que outra polêmica entra em questão! O fato é que sempre fomos condicionados a pensar que o estereótipo do negro é ter lábios grossos e cabelo crespo, mas se formos reparar nos dravidianos, um grupo étnico que vive na Índia, constatamos que eles são negros que tem cabelo liso! Assim como na Europa, mesmo ingleses, russos, italianos e Alemães possuírem uma pele branca, existem diferenças físicas entre eles. O mesmo não deixa de acontecer na África.